Entre
os cnidários, as formas polipoides do grupo dos Antozoários com seus esqueletros
de carbonato de cálcio são os principais responsáveis pela formação dos
recifes. Estes locais proporcionam ambiente ideal para o desenvolvimento de
fauna e flora muito específicas. Graças
às condições de iluminação e transparência da água, os recifes de corais são
localidades de alta produtividade biológica.
De
todas as comunidades de águas rasas tropicais, os recifes de corais são as mais
ricas em biodiversidade. Devido a certas características da formação,
geralmente existe nesses locais forte movimentação de água que propiciam permanente
migração e imigração de micro e macro fauna e flora, nutrientes e elementos, da
plataforma continental para o recife, e vice-versa.
No
entanto, são ecossistemas extremamente frágeis sendo afetados pela poluição
marítima e até pelo aumento do efeito estufa que provoca um desequilíbrio na
acidez dos oceanos. Este desequilíbrio acaba causando o fenômeno do
branqueamento dos recifes resultado da morte de algas simbiontes que vivem no
interior dos pólipos.
O documentário abaixo produzido pelo Projeto Coral Vivo fala sobre os corais brasileiros
e os recifes coralíneos da Bahia, explicando o ambiente propício ao
desenvolvimento de grande diversidade de seres.
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