Esses animais se diversificaram numa ampla faixa de formas sésseis e móveis, incluindo as hidras, os corais e as medusas.
São os primeiros animais a chegarem
ao estágio de gástrula no seu desenvolvimento embrionário. Desta forma
desenvolvem dois folhetos embrionários – ecto e endoderme. Pela primeira vez,
aparece uma cavidade digestiva que dá o nome mais antigo ao Filo (Coelenterada
= com cavidade digestiva). A nomenclatura mais moderna usa a presença de uma
célula exclusiva destes animais – os cnidoblastos – utilizados para defesa e
predação para dar o nome ao grupo.
1. Estrutura corporal
A maioria dos cnidários exibe um plano corpóreo relativamente simples, diploblástico e com simetria radial, existente há aproximadamente 570 milhões de anos.
O plano corporal básico desses animais é um saco com compartimento digestivo central, a cavidade gastrovascular. Uma abertura única nesta cavidade funciona como boca e ânus. Existem duas variações desse padrão corporal. A forma polipoide é fixa (séssil) e vive presa
a um substrato. A forma medusoide é livre natante. As duas formas podem estar
presentes na mesma espécie (alternância de gerações)
Sua
simetria é radial dividindo o corpo numa região oral (para baixo nos medusas/
para cima nos pólipos) e região aboral
(oposta a boca).
2. Tecidos e células
O
folheto da ectoderme origina a epiderme do animal onde, além das células de
revestimento, podemos encontrar células sensoriais e os cnidoblastos.
Derivada
da endoderme do embrião temos a gastroderme, tecido que reveste a cavidade
digestiva com células glandulares envolvidas na digestão do animal.
Como
não possuem o folheto da mesoderme não desenvolvem músculos verdadeiros. No
entanto, tanto na epiderme, como na gastroderme, apresentam células capazes de
contração que permitem a movimentação do animal como um todo.
O cnidoblasto é um tipo de célula urticante que apresenta uma organela especializada denominada nematocisto. Este contém em seu interior uma cápsula com proteínas tóxicas e urticantes servindo para defesa e captura de presa.
3. nutrição
Os cnidários são predadores e frequentemente utilizam seus tentáculos arranjados ao redor da boca para capturar pequenos animais aquáticos e empurrar o alimento para a cavidade gastrovascular onde começa a digestão. Esta termina no interior das
células que revestem a cavidade (digestão extra e intracelular).
A
distribuição dos nutrientes ocorre por difusão e os restos não digeridos são
eliminados pela boca. Sua cavidade digestiva é incompleta (somente com boca)
Como
possuem poucas células, a água que circula pela gastroderme e pela superfície
do corpo já é suficiente para levar oxigênio que se difunde para as células.
4. SISTEMA NERVOSO:
São
os primeiros animais a possuírem um Sistema Nervoso que permite perceber estímulos e responder como um organismo. Nas esponjas, a
resposta aos estímulos se dava no nível celular.
O
sistema nervoso é um reflexo da simetria radial formando uma rede difusa
(não-centralizada) sob a epiderme do animal.
5.
Grupos de Cnidários:
6 .
Reprodução
--> reprodução Assexuada
A
reprodução assexuada em hidras é, em geral, feita por brotamento. Brotos
laterais, em várias fases de crescimento, são comumente vistos ligados à hidra-mãe
e dela logo se destacam.
Esse
processo de multiplicação, em que não ocorre variabilidade genética, é propício
nos ambientes estáveis e em épocas favoráveis do ano, em que as hidras estão
bem alimentadas.
àreprodução Sexuada
a) Desenvolvimento
direto
As
formas polipoides tem sexos separados (dioicos). Os espermatozoides são
liberados na água penetrando no corpo da fêmea para fecundar o óvulo
(fecundação interna). Origina-se um zigoto que começa seu desenvolvimento ainda
preso ao corpo da mãe, logo desprendendo-se e fixando-se a um substrato.
b) Desenvolvimento
Indireto: alternância de gerações.
Neste
caso encontramos a forma polipoide e medusoide no ciclo de vida da mesma
espécie. O pólipo forma medusas por reprodução assexuada. As medusas, por sua
vez, formam gametas que após a fecundação, dão origem a uma larva plânula. Esta
fixa-se ao substrato desenvolvendo-se posteriormente em novos pólipos.
RESUMINDO:
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