quinta-feira, 9 de junho de 2016

CNIDÁRIOS: OS PRIMEIROS ANIMAIS COM SISTEMA NERVOSO




Esses animais se diversificaram numa ampla faixa de formas sésseis e móveis, incluindo as hidras, os corais e as medusas.
São os primeiros animais a chegarem ao estágio de gástrula no seu desenvolvimento embrionário. Desta forma desenvolvem dois folhetos embrionários – ecto e endoderme. Pela primeira vez, aparece uma cavidade digestiva que dá o nome mais antigo ao Filo (Coelenterada = com cavidade digestiva). A nomenclatura mais moderna usa a presença de uma célula exclusiva destes animais – os cnidoblastos – utilizados para defesa e predação para dar o nome ao grupo.




          1.  Estrutura corporal

A maioria dos cnidários exibe um plano corpóreo relativamente simples, diploblástico e com simetria radial, existente há aproximadamente 570 milhões de anos.
O plano corporal básico desses animais é um saco com compartimento digestivo central, a cavidade gastrovascular. Uma abertura única nesta cavidade funciona como boca e ânus. Existem duas variações desse padrão corporal. A forma polipoide é fixa (séssil) e vive presa a um substrato. A forma medusoide é livre natante. As duas formas podem estar presentes na mesma espécie (alternância de gerações)
Sua simetria é radial dividindo o corpo numa região oral (para baixo nos medusas/ para cima nos pólipos)  e região aboral (oposta a boca).



2. Tecidos e células

O folheto da ectoderme origina a epiderme do animal onde, além das células de revestimento, podemos encontrar células sensoriais e os cnidoblastos.
Derivada da endoderme do embrião temos a gastroderme, tecido que reveste a cavidade digestiva com células glandulares envolvidas na digestão do animal.
Como não possuem o folheto da mesoderme não desenvolvem músculos verdadeiros. No entanto, tanto na epiderme, como na gastroderme, apresentam células capazes de contração que permitem a movimentação do animal como um todo.



O cnidoblasto é um tipo de célula urticante que apresenta uma organela especializada denominada nematocisto. Este contém em seu interior uma cápsula com proteínas tóxicas e urticantes servindo para defesa e captura de presa.



          3. nutrição

Os cnidários são predadores e frequentemente utilizam seus tentáculos arranjados ao redor da boca para capturar pequenos animais aquáticos e empurrar o alimento para a cavidade gastrovascular onde começa a digestão. Esta termina no interior das células que revestem a cavidade (digestão extra e intracelular). 




A distribuição dos nutrientes ocorre por difusão e os restos não digeridos são eliminados pela boca. Sua cavidade digestiva é incompleta (somente com boca)
Como possuem poucas células, a água que circula pela gastroderme e pela superfície do corpo já é suficiente para levar oxigênio que se difunde para as células.




4. SISTEMA NERVOSO:

São os primeiros animais a possuírem um Sistema Nervoso que permite perceber estímulos  e responder como um organismo. Nas esponjas, a resposta aos estímulos se dava no nível celular.
O sistema nervoso é um reflexo da simetria radial formando uma rede difusa (não-centralizada) sob a epiderme do animal.



5. Grupos de Cnidários:



6 . Reprodução

--> reprodução Assexuada

A reprodução assexuada em hidras é, em geral, feita por brotamento. Brotos laterais, em várias fases de crescimento, são comumente vistos ligados à hidra-mãe e dela logo se destacam.
Esse processo de multiplicação, em que não ocorre variabilidade genética, é propício nos ambientes estáveis e em épocas favoráveis do ano, em que as hidras estão bem alimentadas.



àreprodução Sexuada

a) Desenvolvimento direto

As formas polipoides tem sexos separados (dioicos). Os espermatozoides são liberados na água penetrando no corpo da fêmea para fecundar o óvulo (fecundação interna). Origina-se um zigoto que começa seu desenvolvimento ainda preso ao corpo da mãe, logo desprendendo-se e fixando-se a um substrato.




b) Desenvolvimento Indireto: alternância de gerações.

Neste caso encontramos a forma polipoide e medusoide no ciclo de vida da mesma espécie. O pólipo forma medusas por reprodução assexuada. As medusas, por sua vez, formam gametas que após a fecundação, dão origem a uma larva plânula. Esta fixa-se ao substrato desenvolvendo-se posteriormente em novos pólipos.





RESUMINDO:



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