quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Vertebrados ( VII ): MAMÍFEROS



As principais características dessa classe são: a presença de glândulas mamárias, o corpo total ou completamente coberto por pelos, dentes diferenciados entre si e presença do diafragma, uma membrana muscular que separa o tórax do abdome e ajuda a ventilar os pulmões.
As glândulas mamárias dão origem ao nome da classe. Sua função é a produção de leite para a ninhada. Todas as mães nos mamíferos alimentam o filhote com leite, uma dieta balanceada rica em gorduras, açucares, proteínas, minerais e vitaminas.

Os mamíferos se distribuem por todos os ambientes terrestres.

Estrutura e fisiologia dos MAMÍFEROS

1. Revestimento corporal e esqueleto

Os pelos são filamentos epidérmicos constituídos de queratina sendo formados no interior de folículos pilosos, nos quais abre-se uma glândula sebácea que lubrifica a pele e os pelos. 
O conjunto de pelos, além de proteger, também constitui um tipo de isolante térmico, contribuindo para manter a temperatura corporal constante.
Figura 1 - A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pelo e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos. O conjunto de pelos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir  de um folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pelo é uma sucessão de células fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por dois tipos de pelos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos.php

Outra característica que ajuda na retenção de calor é a camada de gordura, que forma o chamado panículo adiposo. Ele também constitui uma reserva de alimento.
Apesar de compartilharem com outros tetrápodes o mesmo padrão básico de organização do esqueleto, muitas inovações forma adquiridas ao longo de sua evolução, principalmente na estrutura do crânio e dos membros.

2. Sistema digestório
De modo geral, o tubo digestório dos mamíferos herbívoros é mais longo e complexo que os dois carnívoros. Nos ruminantes, como boi, cabra, camelos e etc., o estômago é divido em quatro compartimentos (rume, retículo, omaso e abomaso) e a digestão é auxiliada por microrganismos como bactérias e protozoários.
Mamíferos herbívoros não ruminantes tem uma parte do intestino grosso bem desenvolvida, o ceco intestinal. Nele vivem os microrganismos responsáveis pela digestão da celulosa e contida no alimento que esses animais ingerem.
Figura 2 - Sistema Digestório dos ruminantes. Fonte: http://biologiapontal.blogspot.com.br

Os dentes dos mamíferos refletem claramente o seu tipo de alimentação. Por exemplo, os dentes pontiagudos revelam uma dieta essencialmente carnívora, enquanto dentes de superfície plana, como os da zebra, revelam uma dieta herbívora composta de gramíneas.

Figura 3

        
        3. sistema respiratório, circulatório e urinário

Os pulmões dos mamíferos são constituídos por milhares ou milhões de alvéolos pulmonares, sobre os quais há grande quantidade de capilares sanguíneos. É assim que ocorrem as trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue.
Sua circulação é dupla e o coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.
Figura 4

O sistema urinário dos mamíferos é constituído por um par de rins, que removem do sangue a ureia.
Os mamíferos marsupiais e placentários não possuem a cloaca, pois os sistemas reprodutor e urinário abrem-se para o exterior independente do sistema digestório.

4. Reprodução

Possuem reprodução sexuada e são dioicos, apresentando grande diferença entre machos e fêmeas. Por exemplo, a juba dos leões e o chifre dos veados, que são características exclusivas de machos.






Figura 5 - Dimorfismo sexual












O tipo de desenvolvimento embrionário varia entre os mamíferos, sendo um dos aspectos que diferenciam as três subclasses em que a classe Mammalia é dividida.

FONTES:
-  AMABIS, J.M. e MARTHO, G.R. Biologia dos Organismos. 2ª ed. São Paulo: Moderna. 2004.
- CAMPBELL, N et al. Biologia. 8ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2010. 
- OSORIO, T.C. (org). Ser Protagonista-Biologia 2 – 2ª ed. São Paulo. Edições SM. 2013.

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