O Reino Protoctista foi
proposto em substituição ao Reino Protista, que originalmente continha apenas
organismos exclusivamente eucariontes e unicelulares. Foi uma alternativa
didática para receber uma grande variedade de seres eucariontes unicelulares e
multicelulares que não se encaixavam na definição de animais, plantas ou
fungos. É, portanto, um Reino artificial.
Os protoctistas apresentam
variações nos ciclos de vida assim como na organização e nos padrões de divisão
celular. Estudos recentes em microscopia eletrônica e biologia molecular (DNA)
têm mostrado que os seres desse Reino são tão diferentes entre si que,
provavelmente, serão classificados futuramente em vários Reinos. Alguns se
assemelham às plantas por realizarem fotossíntese, outros aos fungos por serem
decompositores e outros ainda aos animais por serem consumidores heterótrofos.
Os organismos colocados
neste Reino são basicamente aquáticos – marinhos ou de água doce, mas também
vivem em solos onde há umidade e em associações com muitos outros seres,
inclusive com outros grupos de Protoctista. Grupos inteiros são exclusivamente
parasitas.
Todas as algas - verdes,
marrons e vermelhas - são provisoriamente consideradas Protoctista. Os grupos
de algas verdes dentre as quais destacamos a alface-do-mar - Ulva, comum
em praias rochosas do litoral brasileiro, são filogeneticamente relacionados
com as plantas terrestres. As microscópicas Euglena, com ocorrência em
diversos ambientes dulciaqüícolas, também são exemplos de Protoctista. As algas são particularmente
importantes no mar, pois constituem a base das cadeias alimentares nestes
ambientes.
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